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Moradores acreditam que casa está mal-assombrada; fatos registrados no local nos últimos quatro meses estariam ligados a um adolescente de 14 anos, que mora na casa.

Fenômenos sobrenaturais e espíritos do mal. Para algumas pessoas, isso só existe no cinema e nos livros. Mas em Poloni, cidade localizada a 40 quilômetros de Rio Preto, os moradores não falam em outra coisa. Eles acreditam que uma casa está mal-assombrada.


A comerciante Elaine Ferreira da Silva, 33 anos, filha de Alice Aparecida Zanoto, 62, que é a dona da casa, diz que há pelo menos quatro meses acontecem coisas estranhas no local. Objetos desaparecem e são arremessados, aparelhos eletrônicos ligam sozinhos e até vasos são arremessados contra os moradores. “Cheguei a pensar que minha mãe estava doente e delirando."

Com medo, Alice se mudou para a casa de um parente há duas semanas. “Ela diz que não volta mais para cá”, afirmou Elaine.

Na manhã desta terça-feira (7), a casa pegou fogo. As paredes da sala, da cozinha e dos dois quartos foram atingidas pelas chamas. Mas o quadro com a imagem de uma santa, um terço e um crucifixo ficaram intactos.

De acordo com H.C.A. 14, filho de Elaine, o fogo começou do nada. “Eu joguei água benta na sala para ver se o problema se resolvia, mas o fogo tomou conta da casa imediatamente”.


Jovem rezando.

Para o professor Dioraci Russo, amigo da família que segue a doutrina espírita, a explicação dos fenômenos está ligada ao adolescente. “Ele tem a força na mente e um dom que precisa ser estudado e desenvolvido”, disse o professor.

Garoto diz que já emagreceu 10 quilos.

Assustado com a situação da família, o adolescente H.A. afirma que emagreceu dez quilos em um mês. “Aqui ninguém come e nem dorme. Temos medo, muito medo”.

Vizinha afirma que presenciou fenômeno.

A dona-de-casa Lúcia Berti, 45 anos, vizinha da casa onde estaria ocorrendo os fenômenos, afirma que há um mês presenciou um deles. “A gente estava conversando na cozinha quando um cone de linha de costura veio voando em minha direção”.

Apesar de seguir a religião católica, Lúcia afirma que passou a acreditar em espíritos depois de acompanhar de perto o drama da família. “Eles estão precisando de ajuda. Alguém precisa fazer alguma coisa. Isso não pode continuar”, disse Lúcia, chorando.

Para polícia, mistério é travessura de criança.

A Polícia Civil de Poloni abriu inquérito para investigar as causas do incêndio. Para a polícia, o mistério é apenas travessura de criança.

O adolescente H.A. é o maior suspeito de praticar as “travessuras”. Ele afirma que não. “Jamais teria coragem de fazer qualquer coisa que pudesse prejudicar minha família. Estou acompanhando o sofrimento da minha mãe e da minha avó”, disse H.

Segundo o garoto, em nenhum momento ele percebeu se o seu corpo foi tomado por algum espírito. “Tenho tanto medo como as outras pessoas que moram aqui. Minha vontade é sair dessa casa”, disse o menor. O BOM DIA tentou falar com o delegado Alexandre Del Nero Arid, que investiga o incêndio, mas ele não foi encontrado.

Polêmica.

O assunto é polêmico e causa controvérsias entre os estudiosos. O físico Alexandre Dourado diz que nada do que aconteceu na casa mostra que é um fenômeno sobrenatural. “Aliás, sobrenatural não existe”.

Alexandre afirma que todos o casos citados em depoimentos e periciados, nunca foram comprovados cientificamente. Já o parapsicólogo Oscar Clemente, o fenômeno pode sim ser verdadeiro e estar ligado ao adolescente. “O que pode estar acontecendo é uma manifestação de tipo inconsciente e doentio envolvendo o menor. Esse caso merece um estudo mais aprofundado”, disse Oscar.

Orações.

Católica desde criança, a dona da casa, Alice Aparecida Zanoto, diz que nesse momento está se apegando a qualquer tipo de religião. “Acredito em Deus e em Nossa Senhora Aparecida. Eles nunca me abandonaram quando precisei. Mas qualquer tipo de oração é importante neste momento”, afirmou Alice.

Para tentar ajudar a família de Alice, os vizinhos dela e até mesmo quem a não conhece, estão montando grupos de orações para pedir ajuda divina. “Acho que cada pessoa deve fazer o que pode. Temos que nos preocupar com o que está acontecendo. Eu não acredito em espíritos, mas sempre tenho um pé atrás quando se trata dessas coisas”, disse Antônia Soares, vizinha de Alice.

“Eu vou pedir ajuda ao padre para que a casa seja abençoada”, afirmou Maria do Carmo Orlando, moradora da cidade.

Fonte: Rede Bom Dia.

Verdadeiro ou não, a notícia assenta-se num fato espírita muito conhecido: As manifestações físicas. Sem prolongar o assunto – que é hipotético – podemos ver maiores considerações em:
O Livro dos Médiuns – Capítulo IX – Lugares assombrados e no Capítulo XIV, Os Médiuns de efeitos físicos.

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