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Cena do filme "Amor Além da Vida"
Há alguns anos, comecei a me questionar sobre passagens que descreviam um “Mundo Espiritual” com aspectos Terrenos, como: Meios de comunicação, habitações, transportes e, principalmente, com necessidades orgânicas (comer, beber, dormir, etc).

O ponto decisivo se deu quando lia “Obreiros da Vida Eterna” (obra que estou relendo, anos depois, para ver se terei a mesma impressão) e parei na parte em que o “Fogo Purificador” descia de “regiões mais altas” e, literalmente, fazia “um limpa” numa região Umbralina.

Aquilo tudo me soava ficção, para não dizer excentricidade. Mas, talvez seja apenas falta de imaginação minha... No entanto, conforme fui lendo os demais livros de André Luiz e depois do Dr. Inácio Ferreira (espírito), entrei numa espiral descendente de ceticismo com relação à materialidade do “Mundo Espiritual”.

Contudo, nada me chamava mais a atenção do que as necessidades orgânicas dos espíritos. Resolvi, então, fazer um amplo estudo no Orkut, onde muitas pessoas participaram, com visões à favor ou contra, e todas foram úteis para elucidar alguns pontos.

O estudo ainda não está completo, mas, pode ser visto aqui:


Comments (6)

As necessidades orgânicas do Espírito não são mais do que reflexo da natureza do perispírito. Necessário ler mais atentamente "O Livro dos Médiuns", mormente todo o capítulo I da Parte II. O raciocínio negativo, aqui expresso no seu texto, parece assimilar a "Tese do Niilismo Espirítico" à qual tanto se apegou o sumidiço psiquiatra Iso Jorge Teixeira, cujas ideias estão prenhes de inconsistências lógicas e doutrinárias, sendo, muitíssimas vezes, negadoras dos textos da Codificação. Aliás, embora eu não seja "andreluizista", fico a me questionar sobre a tentativa de se nadificarem o mundo espírita e os fenômenos fluídicos, indo-se em sentido oposto ao de algumas religiões orientais ou de certa interpretações segundo as quais o mundo material seria "ilusório". Em vez de uma "ilusão material", opta-se por uma espécie de "ilusão espiritual", como niilismo afirmativo (o contrário do niilismo negativo de Friedrich Nietzsche). Por outro lado, tal "leitura" tem um grave entrave metafísico, cujas implicações não parecem irrelevantes: se as "necessidades orgânicas" não passam de "psicoses espirituais", por assim dizer, qual a razão de aqui não se adotar identicamente o raciocínio de René Descartes acerca de a vida ser um sonho?! Daí adveio o "cogito, ergo sum". Ora! O raciocínio de negação da "realidade senciente" dos Espíritos, quanto às necessidades orgânicas, as quais, como impressões da matéria, não deixam de ser reais, tem o mesmo vezo de irracionalidade do niilismo material das religiões orientais. A "não experimentação material" ou a "natureza moral" (questões 253 a 257 de "O Livro dos Espíritos") de tais sensações dos Espíritos não implicam um sentido de "irrealização espiritual", para aqui se usar terminologia psiquiátrica. Tais sensações morais são mais intensas do que as materiais e não são negadas por Allan Kardec e pelos Espíritos. Então, "modus in rebus", Leonardo. "Ne, sutor, ultra crepidam"...

Olá, Ricardo. Estava sumido e voltou falando difícil! O tópico está aberto, se quiser, poderá mostrar seu ponto de vista, contradizendo a minha exposição.

Atualmente, estou utilizando o livro que você me havia recomendado: A Crise da Morte, lembra? Coincidentemente, NESTE quesito, ele tem reafirmado tudo quanto se encontra em Kardec sobre ESTE assunto.

Eu espero que do "lado de lá" seja mesmo como André Luiz fala. Seria muito mais emocionante do que o “espivácuo” que vemos nos livros de Kardec...

Pode não parecer, mas eu não quero ditar como o “além” deve ser. Estou simplesmente confrontando visão A com B e hoje posso reafirmar perante qualquer discurso que não há qualquer noção de complementaridade entre estes livros e os de Kardec. Isto está evidenciado ao longo do tópico que, repito, encontra-se ABERTO para qualquer contraparte.

No entanto, seria interessante você observar as novas "descobertas" do Vitor Moura na questão de plágio dos livros de AL. Está ficando cada vez mais difícil sustentar “coincidências”. Será que são mesmo assim tão confiáveis?

Eu ainda não tenho uma idéia formada sobre as narrações das necessidades. Não acho, como Isso Jorge, que sejam fantasias... O próprio livro que você me indicou mostra que esta idéia é tão antiga quanto o Espiritismo... Às vezes me parecem apenas embuste, outras vezes, fantasias e, algumas vezes, uma possibilidade. Por isso deixo as idéias brigarem entre si.

Gostei do exemplo do Sapateiro. Vou me lembrar disto.
Abraço.

Leonardo.Penso que as necessidades orgânicas dos espíritos no plano espiritual,estejam ligadas aos seus condicionamentos quando encarnados que influenciam seus perispíritos,fazendo com que haja a necessidade de alimentação(sopas e caldos como visto em Nosso Lar),medicamentos(fluídicos) e até necessidades fisiológicas de excreção(ver a presença de um banheiro na casa de D Laura mãe de Lísias em Nosso Lar).Concordo com o que o Ricardo Damasceno diz,e o ilustre psiquiatra e articulista Dr, Jorge Iso,está redondamente enganado em suas teses de sensações fantasmas ou algo do gênero.é so ler o Livro dos Médiuns e ver o que Kaardec pensa a respeito.Ab Ricardo Veras Bom Jesu do Itabapoana-RJ

Olá, Ricardo.

O que kardec pensa a respeito? Traga para nós ou no tópico do Orkut.

Ultimamente, tenho lido alguns livros meio "esquecidos" como: A Crise da Morte, de Bozzano e Raymond, de Oliver Lodge. Posso dizer que eles me fizeram pensar sobre um novo ponto de vista a questão da materialidade do "mundo espiritual".

O curioso, no entanto, é que não há (até o momento) narrações destas necessidades. Há algumas narrações sobre comer e beber, mas dentro dos moldes descritos por Kardec, nada como André Luiz apresenta.

E as narrações do Dr Inácio Ferreira pelo Bacelli,quase que "materializam"a dimensão espiritual onde está localizada o Hospital esperança,que ele mesmo informa ser nas cercanias do Umbral.é o caso de se estudar e analisar conforme Kardec ensina.Não podemos anatematizarinformações que nos chegam por via mediúnica,ainda mais via médiuns que muito já fizeram pela doutrina como o Bacelli.kardec atribui,segundo eu entendi,as necessidades "orgânicas"dos espíritos a condicionamentos deles mesmos,adquiridos durante sua vida encarnada,então a fome a sede,o frio,o calor,dores e desconfortos seriam derivados des lembranças dessas sensações.A partir de André Luiz já se descreve sensações e necessidades mais reais,chegando ao ponto da alimentação(caldos e sopas ),agua energizada,e até a existêncai de banheiros,como na casa de Dona Laura.Até chegar ao mundo espiritual,descrito por Inácio Ferreira Bacelli,onde se reencarna,em corpo formado por gametas,unidos através de relação sexual.HERESIA?ABSURDO?DELÍRIO?MISTIFICAÇÃO?Ainda não cheguei á minha conclusão,continuo estudando essas obras,sempre voltando na fonte que são as obras básicas.

Ricardo,

O Objetivo não é anatematizarinformações. Muito pelo contrário. Se você visitar o tópico no Orkut verá que ele se encontra aberto para debater estas ideias.

Coloquei todos os argumentos que eu acho invalidarem esta ideia. O problema não está no "que dizem os espíritos", mas, em porque não explicam. Se confrontarmos estas obras com as de Kardec, veremos que convergem, não se complementam.

Eis o X da questão.

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