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O texto a seguir foi publicado, originalmente, em um outro blog que possuia. Caiu no esquecimento. O fato nele narrado já passou. No entanto, penso que constitui interessante material de reflexão.
Uma crença, como a espírita, é carregada de teor moral. Ser espírita, portanto, implica reconhecer esta moral, seus valores. Esforçar-se por pô-los em prática é o exercício que caracteriza o verdadeiro Espírita.

De igual modo, penso que a convicção profunda das idéias espíritas tem, necessariamente, que agregar valor moral aquele que a diz possuir, de modo que, mesmo imperfeito, os traços inferiores desaparecem a medida da própria empreitada. Ao contrário, a crença tem efeito de forma e não de fundo.

No entanto, em algumas pessoas, isto parece não surtir efeito. É o caso de um moderador do Orkut (cujo nome deixarei no esquecimento) que têm dirigido àqueles que pensam de forma diversa à sua, os mais pomposos elogios da ignorância, a saber:

“Entrei no seu perfil, pois estava desconfiado de você.”; “Você não é cabeçudo, é bitolado mesmo.”; “Não perco meu tempo numa polêmica inútil com você, vou direto ao cerne da questão e desmascarar seu caráter presunçoso.”

Entre outros “elogios” que, devido à linguagem chula, não convém postar. Nosso amigo, de certo, age conforme sua natureza e esperar postura além daquela que cada espírito consegue dar, é ingenuidade.

Ele reflete, no entanto, parte do Movimento Espírita que, não possuindo argumentos suficientes para entrar num debate, apelam à pessoa, isto é, desmoralizam o debate em ofensas puramente pessoais.

O trabalhador Espírita deveria ser mais bem preparado antes de assumir qualquer tarefa na Casa Espírita. E, pessoas como o nosso moderador, caso assumissem alguma tarefa, colocariam em risco toda a credibilidade do grupo. É preciso que indivíduos com o comportamento assim fiquem mais tempo centrados no aprendizado que no professoral.

Discutir (debater) deveria ser algo fundamentalmente comum dentro da Casa Espírita. Isto é, trocar idéias, expor opiniões. A crítica (análise) é fundamental no processo de construção do conhecimento. Desta forma, não se pode temer a crítica das nossas idéias, crenças e modelos.

Se quisermos, verdadeiramente, crescer em conhecimento, será preciso despir-se de preconceitos (o que nem sempre é fácil) e estar preparado ao diferente. Aprender com ele ou rejeitá-lo; Sempre, claro, com conhecimento de causa, argumentação eficiente, analítica, fraterna e, principalmente, NUNCA falando à pessoa e, sim, à idéia.


Quanto mais chula for a ofensa, melhor veremos a fragilidade da argumentação.

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